Estes tratamentos são conhecidos como Imunoterapia e são realizados com as populares “vacinas para alergia”, constituídas por extratos de substâncias inaláveis, sublinguais ou para aplicação subcutânea, como por exemplo, os ácaros da poeira de casa, polens, mofos, corantes, extratos bacterianos e virais, entre outros, diluídos em condições especiais.
Um objetivo dos tratamentos é atuar na inflamação alérgica e diminuir a sensibilidade aos alérgenos (substâncias que desencadeiam a alergia). Outro objetivo é estimular e modular a função imunológica, a fim de intensificar a resistência do organismo a certas infecções, como é o caso do herpes simples e de infecções respiratórias ou ginecológicas de repetição.
O termo "vacinas para alergia" é inadequado, uma vez que a palavra vacina, em seu sentido literal, significa um imunobiológico utilizado para a prevenção de determinadas patologias. Isso não é o que ocorre com a imunoterapia, que não torna o paciente imune às doenças alérgicas ou infecciosas. O tratamento permite que gradativamente o paciente passe a reagir de forma mais branda aos estímulos desencadeantes das crises alérgicas ou infecciosas e deve ser encarada como parte do tratamento global integradas ao tratamento medicamentoso e às medidas de controle ambiental.